sexta-feira, 12 de julho de 2013

II Encontro de Divulgação de Atividades de Pesquisa, Ensino e Extensão PIBID


Na última sexta-feira, 05 de Julho, realizou-se na UENP - Campus Jacarezinho o II Encontro de Divulgação de Atividades Pibid. Sem dúvida foi um encontro significativo para todos os presentes. A programação do encontro se deu da seguinte maneira: 
Primeiramente houve a solenidade de abertura, com a participação e fala de membros de destaque no programa e uma palestra dirigida pelo Professor Dr. João Cesar Guirado, onde foram ressaltados os pontos mais importantes do programa. Em seguida houve a apresentação de pôsteres, 24 ao todo, referentes aos trabalhos dos dez subprojetos participantes. 
Logo após o almoço, houve debate entre bolsistas de diferentes subprojetos, onde se pôde apresentar  algumas das experiências  vividas até o momento e criar um vínculo maior com  os demais subprojetos participantes, algo muito importante para o crescimento de nosso programa.  
Em seguida foram realizadas três mesas-redondas, cada uma delas com a participação de subprojetos relacionados entre si. Por fim, foram dispostos alguns dos tópicos debatidos entre os bolsistas à coordenadoria, onde se pôde obter respostas para algumas dúvidas que ainda restavam.

Infelizmente os registros do subprojeto de Matemática - CJ ainda não se fazem disponíveis aqui no blog, por isso trouxemos apenas os registros encontrados no site UENP.





quarta-feira, 3 de julho de 2013

Artigo Científico: Reflexão sobre Salas de Apoio à Aprendizagem no Paraná

Olá pessoal! Hoje trazemos para cá um dos artigos que estão sendo produzidos ao longo dos últimos meses. As autoras são duas acadêmicas bolsistas do subprojeto Matemática, Cladilaine e Patrícia. Elas falam sobre as Salas de Apoio à Aprendizagem no Paraná devido à sua experiência pibidiana em uma sala de apoio de matemática no segundo semestre do ano passado. Esperamos que gostem! :)






REFLEXÃO SOBRE SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM NO PARANÁ

Cladilaine Aparecida Revelino¹
Patrícia Ferro Baptistão²


RESUMO

Este trabalho compara aspectos teóricos e práticos do programa Salas de Apoio à Aprendizagem da SEED/PR com base em reflexões anteriores e em entrevistas realizadas ao longo de tais reflexões, buscando enfatizar que as ideias e objetivos iniciais tem se perdido ao longo da implantação do programa. É apresentada uma nova reflexão sobre os fatos, ostentada em normas vigorantes pela Secretaria da Educação do Paraná e na realidade vivida por participantes diretos. Esta reflexão baseia-se em autores que tratam do assunto de maneira crítica, como Lino de Macedo e Francismara Neves de Oliveira, e aponta diversos fatores contribuintes para a má realização do programa nas escolas. O objetivo principal deste trabalho é contribuir para a qualificação da “aprendizagem complementar” que os alunos participantes do programa de salas de apoio recebem atualmente. O presente artigo não apresenta respostas específicas para as problemáticas dispostas, mas sim novos caminhos rumo à mesma direção: a completa aprendizagem do aluno.

Palavras-chave
Educação do Paraná. Sala de Apoio à Aprendizagem. Reflexão. Resiliência.

____________________________
¹ ACADÊMICA de Licenciatura em Matemática na Universidade Estadual do Norte do Paraná – CCHE, Turma de 2015. E-mail: cla_jt@hotmail.com
² ACADÊMICA de Licenciatura em Matemática na Universidade Estadual do Norte do Paraná - CCHE, Turma de 2015. E-mail: patriciaferro_pf@hotmail.com




1 INTRODUÇÃO

Em qualquer área que se trabalhe os desafios diante da implantação de um novo programa são diversos, e quando se trata de educação não é diferente. Os fatores responsáveis por tais desafios vão desde o ambiente no qual o programa está sendo implantado até os reflexos que dele provem.
O Programa de Salas de Apoio à Aprendizagem foi implantado em 2004, pela Secretaria Estadual de Educação, e desde então vem sofrendo inúmeras transformações para que seus fundamentos se encaixem perfeitamente aos alunos com dificuldade de aprendizagem.  Por ser um programa novo vem se ajustando a cada ano, porém, à medida com que as mudanças acontecem, as ideias principais tornam-se mais dispersas.
Nesse trabalho buscamos analisar os objetivos iniciais do programa Salas de Apoio e compará-los à atual realidade. Pesquisas como a de Oliveira e Macedo (2011) apontam “descompassos entre os caminhos trilhados pelo aluno na construção do conhecimento e o que significa a aprendizagem na proposta governamental”.
A seguir dispomos alguns desses descompassos e enfatizamos a realidade vivida nas escolas, com base em autores como Charlot (2001) e França (2009) que já abordaram o assunto sob diferentes aspectos.



2 O Programa Salas de Apoio à Aprendizagem de acordo com a Secretaria de Educação do Paraná
O Programa foi criado em 2004, na intenção de recuperar alunos que ingressam aos anos finais do ensino fundamental com dificuldades de aprendizagem, por meio de atividades diferenciadas, em período contra-turno (RESOLUÇÃO nº 1690/2011 GS/Seed), de modo que voltem a acompanhar os colegas do turno regular.
Em toda e qualquer escola as salas de apoio devem ser abertas automaticamente para alunos de 6º ano e 9º ano. Nos demais anos, a abertura é feita sob solicitação em caso de necessidade. Trabalha-se basicamente a superação de dificuldades nas disciplinas de Português e Matemática. (Portal Dia a Dia Educação, aba Gestão Escolar)
No site da Secretaria de Educação encontram-se disponíveis duas fichas-modelo para controle de encaminhamento do aluno, uma para cada disciplina de trabalho na sala de apoio, e, para o acompanhamento de sua participação e situação no programa, encontra-se nesse mesmo local um modelo de relatório semestral.

Imagem 1 – Ficha de Encaminhamento Língua Portuguesa.
Fonte: Dia a Dia Educação. <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/ficha_lingua_portuguesa.pdf>
Imagem 2 – Ficha de Encaminhamento Matemática.
Fonte: Dia a Dia Educação. <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/ficha_matematica.pdf>

Na Ficha de Encaminhamento são descritos os dados do aluno bem como seu nível de aprendizagem até o momento de entrada no programa. Nas fichas das duas disciplinas participantes do programa são discriminados tópicos de estudo onde o professor deve assinalar o nível de aprendizagem do aluno com “SIM”, “PARCIALMENTE” ou “NÃO”.
Com base na ficha preenchida pelo professor regular é que o professor da sala de apoio trabalha a recuperação do aluno, conhecendo os pontos nos quais deve focar seu trabalho.  O tempo de permanência do aluno no programa está diretamente relacionado com seus resultados. Assim que sua aprendizagem atinge um nível no qual o acompanhamento em sala regular é possível, deixa de participar da sala de apoio.
No caso do Relatório Semestral os resultados são colhidos para que se tenha uma posição dos alunos depois de determinado período na sala de apoio. Esse relatório é um arquivo do professor e nele devem constar todos os alunos participantes do projeto.
Os tópicos a serem preenchidos pelo professor da sala de apoio e apresentados à secretaria são: lista de frequência; situação do aluno depois de um semestre de realização do programa (desistente/desistente que retornou/dispensado/dispensado que retornou/transferido/transferido que retornou/permanência/remanejado); resultado final do aluno após os dois semestres do programa (aprovação/reprovação); a forma sob a qual o aluno foi aprovado (direto/conselho); se reprovado, qual(is) a(s) disciplina(s); questionamento sobre as aulas dadas (conteúdos, métodos, dificuldades) e por fim um questionamento sobre o programa em si (relato do professor, síntese de todos os professores, acompanhamento pedagógico realizado).
Como podemos perceber, a Secretaria de Educação do Paraná fornece ferramentas úteis para a promoção e manutenção do programa, mas tais ferramentas não bastam para que este se realize de forma eficaz. As Salas de Apoio precisam de muito mais que “burocracia”. O aluno precisa sair de dentro delas com real capacidade de aprendizagem, e apesar disso, tal necessidade não tem sido o principal foco de muitas escolas.



3 Características de Professores participantes das Salas de Apoio à Aprendizagem
Segundo a Resolução 139/2009, art. 25, o professor “ideal” para a sala de apoio à aprendizagem deve participar do Quadro Próprio de Magistério e possuir experiência em tal nível de ensino. É necessário ainda que o professor tenha participado de cursos de capacitação referentes ao programa em anos anteriores.
FRANÇA (2009) cita que medidas desse caráter garantem estabilidade aos professores que já possuem experiência anterior no programa, menor rotatividade de aulas e maior qualidade no trabalho.
Critérios assim podem ser considerados pontos positivos no momento da nova aprendizagem, analisando-se o fato de que as dificuldades encontradas pelos alunos de 6º ano comumente provem das séries iniciais. São “rupturas” da aprendizagem que acabam se estendendo e que precisam ser eliminadas para que o aluno volte a acompanhar os conteúdos da classe o mais breve possível.
É necessário que o professor da sala de apoio saiba procurar novos caminhos no momento da aprendizagem, visto que, se algo não foi absorvido pelo aluno durante a aprendizagem regular, a forma de ensino pode ter relação direta a isso. No momento da nova abordagem seria interessante buscar tendências atuais de ensino. Tais tendências, tanto da Língua Portuguesa quanto da Matemática, são facilmente encontradas nas Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná (2008).
Charlot, 2001, p.13, cita que “o fracasso escolar é um objeto de pesquisa inencontrável”, e quando falamos sobre salas de apoio, estamos falando diretamente desse “fracasso”. O Programa Salas de Apoio à aprendizagem trabalha com o não-aprender, um dos fatores mais importantes na educação (OLIVEIRA e MACEDO, 2011).
França (2009) nos impõe a ideia de que para que o programa atinja seus objetivos é necessário que todos os membros participantes os entendam bem. Apesar disso ainda podemos perceber um conceito destorcido do não-aprender por parte de alguns professores. “Aprender é uma reação de interesse, reação de tudo que desperta interesse de qualquer cidadão e até de uma criança. Ele aprende desde que esteja interessado.” (Professor Part. 1, apud OLIVEIRA; BIANCHINI; PIAI; FECHIO; SILVA; CARNOT, 2009). Constata-se que o simples fato de se referir ao aluno com as palavras “até de uma criança” já desmerece sua real capacidade de aprendizagem.
Independentemente de metas, do apoio governamental, das características particulares de cada aluno, da falta de compromisso por parte dos pais, enfim, dos muitos problemas que poderiam ser dispostos aqui, o trabalho do professor dentro da sala de apoio com o aluno ainda deve ser feito da melhor maneira possível, a fim de recuperá-lo totalmente.
Obviamente não se deixa de lado aquilo que, por direito, poderia aprimorar a sala de apoio. A luta por ambientes adequados, recursos necessários, maior apoio e envolvimento de todas as partes envolvidas, entre diversas outras coisas, não deve acabar. O que enfatizamos é que enquanto essa luta acontece, os alunos estão nas escolas e o programa também. O professor precisa saber ensinar com as poucas ferramentas que tem em mãos, ao menos por enquanto. Para que funcione bem, a dedicação de ambas as partes é muito bem vinda.



4 Teoria versus Prática: A Realidade das Salas de Apoio à Aprendizagem
A dificuldade de aprendizagem pode vir muitas vezes por problemas extraclasse, que afetam a concentração e interesse do aluno. Dentre tais problemas podemos destacar estilo de vida, falta de incentivo/ interesse dos pais, dificuldades financeiras, entre outras realidades que dificultam a vida escolar.
Ao ouvir professores e diretores, muitos parecem crer que o Brasil tem um sistema educacional perfeito, desde que as crianças não tragam problemas e preocupações de casa, ou seja, que vivam em um mundo perfeito, crianças que não existem.
O déficit do aluno pode vir a ocorrer por motivos específicos, considerando o que diz VIGOTSKY (2001, p. 109):
“Tomemos como ponto de partida o fato de que a aprendizagem da criança começa muito antes da aprendizagem escolar. A aprendizagem escolar nunca parte do zero. Toda aprendizagem da criança tem uma pré-história.”
O papel da escola é superar os obstáculos criados pelo passado e presente e dar uma boa formação a cada aluno. Assim o educador precisa considerar o histórico de cada aluno e refletir criticamente sobre suas ações e concepções, fazendo-se adequar a realidade de sua sala de aula, no intuito de desfazer a alienação social sofrida por cada aluno, fazendo-o apropriar-se da riqueza material e intelectual produzida socialmente e incorporada as ser do gênero humano. (DUARTE, 2001, 341)
            Sendo esse o papel da escola, os objetivos serão direcionados também às salas de apoio, que existem por boa intenção, mas os resultados não são favoráveis aos alunos tidos como vulneráveis, pois são colocados em um meio escolar ainda mais vulnerável cujos elementos não concorrem para a promoção de resiliência.(OLIVEIRA e MACEDO, 2011).  Se o método adotado pelo professor tiver o intuito de uma “sobrevivência imediata”, que é a aprovação, não terá real sentido, pois levar o aluno para a série seguinte através de conselho de classe por bom comportamento e avaliação por instrumentos que não verificam o aprendizado acaba jogando o problema para frente, muitas vezes acarretando uma deficiência que não será corrigida pelo resto da vida.
            Os alunos, em sua maioria, creem que a sala de apoio é um castigo e é aterrorizante, então, quando são orientados a frequentá-la, sentem-se inferiores e, em alguns casos, são ridicularizados pelos colegas.
Além disso, podem não entender o real propósito das salas e nem sua importância para a vida, mesmo que futuramente. Ignorando esses fatos, pode haver um outro porém, muitos familiares tem a mentalidade fechada e acabam pensando como algumas crianças, não apoiando e não permitindo que o filho frequente a sala de apoio.
            Podemos constatar que, embora seja algo positivo e bem formulado, o projeto “Salas de apoio” nem sempre é bem visto, o que torna sua realização um grande bloqueio ao bom funcionamento das instituições de ensino, pois o que está no papel dificilmente pode ser executado.



5 Considerações Finais
 A partir do conceito de que o principal objetivo das Salas de Apoio é a aprendizagem completa e qualificada do aluno, o presente artigo buscou salientar quais os motivos pelos quais o programa não tem sido trabalhado de maneira correta, não considerando a psicanálise dos participantes do programa, mas sim suas determinadas funções e os motivos pelos quais estas não se cumprem corretamente.

Buscou-se ainda enfatizar que as salas de apoio devem ser algo eficaz, que realmente possa qualificar o aluno durante o contra-turno e fazê-lo voltar a acompanhar normalmente a classe regular.
Não desconsideramos que, por ser um programa recente, diversos fatores, tanto de caráter positivo quanto negativo, vieram e ainda estão por vir ao longo de seu amadurecimento. Porém, o que se deve admitir é que, mesmo que determinados fatores não sejam eliminados tão brevemente, a ideia de recuperar o aluno por completo e alcançar seu aprendizado natural deve permanecer imposta.
Por conclusão podemos afirmar que, para que o programa Salas de Apoio à Aprendizagem seja capaz de obter bons resultados com o aluno, é necessário tanto a adequação de determinados critérios e recursos dispostos pela Secretaria da Educação do Paraná aos participantes do programa quanto a determinação e imposição de tais participantes em busca de resultados qualificados.
Salientamos ainda, que pesquisas e discussões nessa área podem contribuir muito para a educação, apontando caminhos que até então não haviam sido trilhados. Apesar disso, as salas de apoio ainda não constituem vasto campo de pesquisa.



REFERÊNCIAS

CHARLOT, B. Da Relação com o Saber: Elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artmed, 2001.

FRANÇA, I. S. Programa de Salas de Apoio à Aprendizagem em Matemática: Minimizando as Dificuldades em busca da integração para os níveis de Ensino Fundamental, 2009.

NETO, E. A. P.; MOURA S. M. Papel do professor de apoio permanente para alunos com necessidades educacionais especiais:  Reflexões sobre as políticas e suas ações educativas nas salas de ensino regular, 2011.

OLIVEIRA, F. N.; MACEDO, L. Resiliência e Insucesso Escolar: uma reflexão sobre as salas de apoio à aprendizagem. Estudo e Pesquisa em Psicologia, Rio de Janeiro: 2011. v.11, n.3, p.98 –1004,.

OLIVEIRA, F. N.; BIANCHINI, L. G. B.; PIAI, A. L.; FECHIO, M.; SILVA, J. C.; CARNOT, P. L. T. Sala de Apoio à Aprendizagem: Significações de
dificuldades de aprendizagem para alunos e professores, 2009.

PARANÁ.  Portal Dia a Dia Educação. Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010. Disponível em: <http://www.nre.seed.pr.gov.br/guarapuava/arquivos/File/Estrutura/rceb004_10.pdf> Acesso em: 30 jun. 2013.

_______. Secretaria do Estado da Educação. Instrução nº 007/2011-SUED/SEED. Assunto: Critérios para a abertura da demanda de horas-aula. do suprimento e das atribuições dos profissionais das Salas de Apoio à Aprendizagem - 5" série do Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual. Disponível em: < http://www.educacao.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=151#2001>. Acesso em: 30 jun. 2013.

_______. Secretaria do Estado da Educação. Fichas de Encaminhamento. Disponível em: <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=28> Acesso em: 30 jun. 2013.

_______. Secretaria do Estado da Educação. Relatório Semestral Salas de Apoio. Disponível em: <http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=28> Acesso em: 30 jun. 2013.

_______. Secretaria do Estado da Educação. Resolução nº 1690/2011 - GS/Seed. Assunto: Instituir a partir de 2011, em caráter permanente, o Programa de Atividades Complementares Curriculares em Contraturno na Educação Básica na Rede Estadual de Ensino. Disponível em: < http://www.educacao.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=151#2001>. Acesso em: 30 jun. 2013




Conheça mais sobre as Salas de Apoio à Aprendizagem no Paraná acessando esse link.


segunda-feira, 1 de julho de 2013

Jogando e Aprendendo com o Tangram! (Ativ, desenvolvida no Col. Est. Luiz Setti)



Olá! Hoje estamos trazendo pra cá os registros da atividade realizada no Colégio Luiz Setti pelos bolsistas Igor e Missênia. 

No dia 27 de junho de 2013 apresentaram à turma do 9º ano (profº Sidnei) o Tangram, trabalhando com eles as formas geométricas, a criatividade e o raciocínio lógico, características fundamentais para o estudo da Matemática. 

Vamos saber um pouquinho mais sobre esse quebra-cabeças?


"Tangram é um quebra-cabeça chinês formado por 7 peças (5 triângulos, 1 quadrado e 1paralelogramo) Com essas peças podemos formar várias figuras, utilizando todas elas sem sobrepô-las. Segundo a Enciclopédia do Tangram é possível montar mais de 1700 figuras com as 7 peças. [...]
[...] Não se sabe ao certo como surgiu o Tangram, apesar de haver várias lendas sobre sua origem. Uma diz que uma pedra preciosa se desfez em sete pedaços, e com elas era possível formar várias formas, tais como animais , plantas e pessoas. Outra diz que um imperador deixou um espelho quadrado cair, e este se desfez em 7 pedaços que poderiam ser usados para formar várias figuras.
Segundo alguns, o nome Tangram vem da palavra inglesa "trangam", de significado "puzzle" ou "buginganga". Outros dizem que a palavra vem da dinastia chinesa Tang, ou até do barco cantonês "Tanka", onde mulheres entretinham os marinheiros americanos. Na Ásia o jogo é chamado de "Sete placas da Sabedoria".
O tangram é um jogo que se originou na China e aos poucos foi chegando ao Brasil, e com isso os povos inventaram desenhos com as sete peças.""    Fonte: Wikipedia


Os pibidianos trabalharam a montagem de algumas figuras geométricas e animais com o quebra-cabeças. Os alunos interagiram muito e se arriscaram em montar diversas figuras. Vem ver!










O quebra-cabeças foi confeccionado pelos próprios bolsistas.

Ficamos por aqui, até a próxima! :)