segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Trabalho de conclusão das atividades do PIBID/2012

Olá! Hoje trazemos o artigo que relata um dos nossos últimos trabalhos de 2012!. Esperamos que gostem.......




Universidade ESTADUAL do norte do paraná - uenp
FAFIJA - Colegiado de Matemática
Campus de Jacarezinho



PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID


Trabalho de conclusão das atividades do PIBID/2012




Integrantes:
Jonis Jecks Nervis
Fernando Oliveira da Silva
Andressa Vilella da Cunha
Cladilaine Aparecida Revelino
Claudio de Souza Junior
Cristina Brandelik
Igor Renan Conti
Missenia Camile Pereira
Nathália de Freitas Paixão
Patrícia Ferro Baptistão
Rafael Felix da Silva
Taciane Thais Murador Barbosa 
Tamires dos Santos Augusto


2013


Resumo

Este artigo tem como objetivo relatar o desenvolvimento do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) do curso de Matemática da Universidade Estadual do Norte do Paraná Campus de Jacarezinho Estado do Paraná em suas atividades nos colégios. A base para a realização do trabalho foram os indicadores que apresentaram menores competências e habilidades na aprendizagem, segundo o SAEP/2012 (Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná). As atividades foram realizadas nos colégios Luiz Setti e Imaculada Conceição localizados em Jacarezinho-PR durante três dias, divididos em três grupos, distribuídos em três semanas.

 

Palavras-chave: Ensino e aprendizagem de matemática, PDE, Sólidos Geométricos, inclusão dos discentes no ambiente escolar.


Introdução

Fazendo parte do PIBID/Matemática 2012, nos propusemos a trabalhar a geometria de uma maneira que levasse em consideração o resultando SAEP/2012 e pudesse ser apresentada de forma atrativa aos alunos. Buscou-se desenvolver uma postura que permita aos alunos explorarem, organizarem, reelaborarem seus conhecimentos de acordo com suas vivências, experiências, competências cognitivas e que eles caminhem em direção às suas reais necessidades (ONAGA, 2013).
Buscou-se demonstrar as atividades feitas nos colégios com o objetivo de mostrar e sanar as dificuldades dos alunos na matéria proposta, indicando a eles atividades que possibilitem melhorar o desempenho. O foco principal foi escolher uma determinada área e abordar com atividades diversificadas essas dificuldades. O trabalho foi dividido em três aulas, sendo as duas primeiras para introduzir a matéria escolhida e a última para aplicação de uma avaliação. No caso do colégio Imaculada Conceição, a turma foi dividida em dois grupos, onde cada grupo ficou com uma sala, propondo a mesma atividade para as duas turmas.
A atividade foi realizada na área de geometria com o 9° ano, mostrando as diferenças entre figuras planas e espaciais e também como podemos formar as figuras espaciais com jujubas e palitos de dente. Já no colégio Luiz Setti, foi formado um grupo, onde o tema abordado foi geometria com uma sala do 6° ano. Na primeira aula o grupo abordou as noções de geometria plana, na segunda foi montado um cubo e explicada à área desse sólido e de outros, e na última foi falado sobre o volume dos sólidos. Ainda neste artigo, será apresentada toda a formulação das atividades, bem como os resultados e conclusões após a realização das atividades.

Relato 01: Construção de Figuras Planas e Sólidos Geométricos

Durante o período em que os acadêmicos estiveram envolvidos com atividades do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) foi constatado que os alunos do 9° ano apresentavam dificuldades em diversos conteúdos matemáticos. Estas dificuldades se tornavam mais evidentes durante a correção de exercícios propostos ou introdução de alguma matéria nova.
Foi observado também que os alunos de uma forma geral não demonstravam domínio dos conteúdos relacionados à geometria, o que dificultava a introdução de algum conceito novo que necessitasse de um conhecimento geométrico anterior como base.
Dessa maneira após um período de reflexão da equipe juntamente com a professora supervisora e os professores coordenadores do programa foi elaborado um roteiro didático com o intuito de diagnosticar os pontos mais críticos a serem abordados e em um segundo momento reforçar estes pontos.
A metodologia utilizada nesta série de atividades consistiu em fazer realizar uma avaliação diagnóstica através de perguntas respondidas oralmente pelos alunos, revisão de conteúdos anteriores utilizando-se de materiais concretos e projetor multimídia, construção de polígonos e poliedros com jujubas e palitos e por fim uma avaliação formatada como um jogo onde os alunos exercitariam os conhecimentos adquiridos ao longo destas atividades.
Para realizar a avaliação diagnóstica citada acima foi elaborada uma revisão de diversos conteúdos relacionados à geometria que já haviam sido estudados pelos alunos em anos anteriores. Tal revisão empregou diversos recursos como projetor eletrônico, objetos concretos (figuras planas em papel E.V.A. e sólidos geométricos em acrílico), bem como a comprovação manual de alguns conceitos matemáticos como a medida dos ângulos internos de um triângulo ou o comprimento da circunferência.
Durante a realização desta atividade os alunos foram sendo instigados a participar da apresentação, respondendo de forma oral as questões que iam sendo elaboradas pelos acadêmicos.
Com o intuito de aumentar o interesse dos alunos pela matéria, ao final da revisão foi realizado um painel com inúmeras aplicações práticas dos conceitos geométricos assim como vários campos de trabalho que utilizam estes conhecimentos.
Após esta revisão ficou claro que alunos apresentavam dificuldades nos conceitos mais básicos o que dificultava a eles o entendimento de conteúdos mais avançados, ficou evidente também que os alunos demonstraram grande interesse por atividades que fugissem da rotina de sala aula.
Pensando nisso os acadêmicos desenvolveram uma atividade lúdica, onde os alunos teriam que construir manualmente figuras planas e sólidos geométricos utilizando como ferramentas balas de goma e palitos de madeira.

Foto: integrantes dos Pibid desenvolvendo o trabalho

Ao iniciar a esta atividade os alunos receberam um material explicativo de como proceder a confecção de algumas formas básicas, e depois foi proposto que eles construíssem algo com grau de dificuldade maior (sólidos de qualquer espécie) afim de exercitar os conhecimentos já adquiridos.
Ao final da atividade os alunos apresentaram suas construções, elencando os itens que cada forma ou sólido possuía, como: o nome, número de lados, ângulos, diagonais, medida da altura entre outros.
Essa atividade se demonstrou muito eficaz porque além de ter encontrado grande adesão dos alunos, ainda fez com que eles enxergassem de forma concreta as teorias vistas em aula.
Os alunos então foram orientados a estudar os conteúdos que foram abordados nos dois momentos anteriores a fim de serem avaliados pelos conhecimentos acumulados.
A avaliação se deu na forma de um jogo. O jogo proposto dividia os alunos em quatros grupos, onde cada grupo recebia um pino, que se movia a cada pergunta respondida corretamente pelo grupo, até alcançar o final da trilha construída pelos acadêmicos. Cada membro do grupo deveria responder a uma quantidade de perguntas e a equipe que fizesse seu pino chegar ao final da trilha primeiro venceria.

Relato 02: Medidas de comprimento e área de figuras planas

A atividade realizada no 6° ano, com o ensino da geometria, foi através de três momentos com a classe. Inicialmente, houve a demonstração do conteúdo que já estava sendo aplicado nas aulas cotidianas. Ao passo que a atividade iria sendo aplicada, houve o aprofundamento do conteúdo desejado. Em todos os encontros, utilizamos data show, papel cartão, papel sulfite, entre outros recursos.    
No primeiro momento, houve uma conversa sobre medidas, analisamos sua importância e a aplicabilidade na vida deles. Em seguida, discutimos sobre área, explicamos seu conceito e a demonstração da formula das áreas. No final, retomamos as medidas de comprimindo, relembrando que nas áreas planas utilizamos as unidades ao quadrado, pois estamos medida á superfície de um quadrado com uma unidadede lado.

Foto: Integrantes do Pibid desenvolvendo o trabalho

No segundo momento, utilizamos a planificação para a criação do conhecimento sobre área total, além de retirar ideia errada entre a geometria plana com a espacial. Como exemplo, pode-se observar que o cubo planificado é constituído por seis quadrados, se calcularmos a área de um quadrada, podemos multiplicar este resultado por 6,e encontraremos assim, a areia total do cubo. Além disso, construímos os sólidos geométricos para criar a visualização da geometria espacial.
No terceiro encontro, voltamos a refletir sobre medidas. Inicialmente, jogando o problema com relação a volume, perguntado qual seria a forma de representar a quantidade de substância em um objeto, ao decorrer da aula, explicamos a diferença da medida de comprimento com a do volume, e como podemos transforma-las. Depois de encerrar a duvidas sobre medidas, utilizamos os sólidos criados na aula passada, para calcular o volume deles. No processo do calculo, não utilizamos lápis ou papel, somente usamos arroz e copo de medidas, fazendo os alunos preencherem o solido com o arroz, transferimento para o copo de medida, e discutimos os resultados.
Esta atividade no 6° ano foi mais dedutiva. Não havia o objetivo de cálculos complicados envolvendo a areia ou volumes, mais o envolvimento dos alunos com a geometria, através da visualização e problemas aplicados, respeitando as condições de aprendizagem dos alunos 6° ano. 

CONCLUSÃO
            Tendo em vista o trabalho realizado pelos bolsistas participantes do subprojeto Pibid Matemática UENP – Campus Jacarezinho, esse artigo teve por objetivo relatar a experiência dos mesmos durante o processo de elaboração e execução das aulas aplicadas durante o período anteriormente citado bem como os resultados obtidos por seu trabalho.
Deve-se lembrar, primeiramente, que esse momento contribuiu em muito para a formação docente dos bolsistas. A preparação de aulas lhesacarretou experiência docente. O contato com a escola e com os alunos também lhes proporcionará maior segurança no início da profissão.
A intenção dos bolsistas durante as aulas foi contribuir para o aprendizado dos alunos bem como reforçar conteúdos que já haviam sido trabalhados pelos professores supervisores do subprojeto.
É importante salientar que os alunos receberam com afetividade e entusiasmo esse momento de aprendizagem. Foram receptivos e participativos durante todo o processo de aplicação das aulas. Foram ainda favorecidos por poder retomar e/ou aprender tais conteúdos de modo lúdico e criativo, oportunizando maior fixação dos mesmos.
Assim, conclui-se mostrando a importância de momentos como tais aqui expressos, tanto para os bolsistas do Pibid, pela oportunidade de voltar à escola exercendo o papel de professor, quanto aos alunos por serem beneficiados com aulas diferenciadas.

Referência
ONAGA, Dulce Satiko. Trabalhando com os alunos: subsídios e sugestões. htpp//www.udemo.org.br. Acessado em 20/11/2013 .